UROLOGIA | CÁLCULOS RENAIS
Causas e sintomas
Vale ressaltar o funcionamento dos rins, que são como dois grandes filtros do sangue.
Os rins funcionam como dois grandes filtros do sangue. A água ajuda na formação da urina, no entanto, eles retêm diversas substâncias, como cálcio, ácido úrico e oxalato. Quando as moléculas aparecem em grande quantidade e não há a quantidade de líquido necessária para dissolvê-las, formam-se os cristais.
Podemos concluir, portanto, que a ingestão de pouca água é uma das principais causas para o surgimento dos cálculos renais. Ingestão de comidas com muito sal e proteínas também é um fator importante.
Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da glândula paratireoide, alterações anatômicas e obstrução das vias urinárias também podem influenciar na formação das pedras.
Já os sintomas são bastante marcantes para quem sente. O principal é a cólica renal, uma dor lombar aguda, unilateral, de forte intensidade, que se irradia para a frente do abdômen. São poucas os casos no qual o paciente não sente nenhuma ou pouca dor durante a passagem do cálculo pelos ureteres.
Quando os cálculos renais se manifestam é comum surgir outros sintomas, como vômitos, febre, sangue na urina, suspensão ou diminuição do fluxo urinário, necessidade mais frequente de urinas e infecções urinárias.
Fatores de risco, diagnóstico e tratamento
Os principais fatores de risco estão na má alimentação e na pouca ingestão de água, o que contribui bastante para a formação dos cálculos renais. Além disso, a obesidade, sedentarismo, diabetes, histórico de doença na família e até locais mais quentes também influenciam no surgimento da doença.
O diagnóstico parte de um princípio onde as pedras nos rins se manifestam e geram a dor intensa e/ou sinais de sangue na urina. A partir deste momento, o ideal é se consultar com um especialista para que ele possa verificar a saúde do paciente a partir de raios-x do abdômen, ultrassom ou pela urografia excretora, um exame mais específico das vias urinárias.
Já o tratamento depende do diagnóstico médico, isso porque, ao contrário do que se acreditava, durante as crises é melhor que seja evitada a ingestão exagerada de líquidos, pois pode aumentar a pressão da urina no rim e aumentar as dores.
No entanto, o tratamento pode variar com medicamentos para dor, como analgésicos e anti-inflamatórios. Existe também a Litotripsia – bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo -, a cirurgia percutânea ou endoscópica ou ainda a uretroscopia, que por via endoscópica, permite retirar os cálculos localizados no ureter.
As recomendações para quem sofre com as pedras no rim são, de certa forma, simples: beber de dois a três litros de água por dia para evitar a formação dos cálculos, controlar a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio, além de sempre se consultar com um especialista quando sentir algum desconforto.